Realizada pela Sociedade de Arqueologia Brasileira (Sab) e a Rede de Museus e Acervos Arqueológicos (Remaae), a campanha “IV Fórum Acervos Arqueológicos nas Redes” é uma estratégia prévia de ampliar o debate e a visibilidade da discussão sobre política de acervos arqueológicos. Pela primeira vez, o acervo do Centro Cultural João Fona (CCJF), especificamente, as cerâmicas, mais procuradas por visitantes e turistas, dentre os pesquisadores estarão fomentando esse chamado ao Fórum previsto para ser realizado em 2021, em Belém.
Segundo a Chefe de Seção de Atendimento ao Turista do CCJF, Patrícia Chaves, a inclusão na campanha será feita por meio de gravação em vídeo.
“Esse movimento de pré-chamado é uma estratégia em proporcionar mais visibilidade das riquezas históricas dos acervos pelo Brasil, considerando os desafios e as particularidades de cada instituição. E principalmente nesse período de pandemia, as limitações de acesso devem ser seguidas com rigor. Inscritos nessa campanha vamos nos aproximar, pela internet, de mais pessoas para que tenham conhecimento sobre a nossa arqueologia. Estamos alinhando para a participação de servidores quando ocorrer o IV Fórum Acervos Arqueológicos na temática Política de Acervos Arqueológicos. Seria realizado em dezembro deste ano, mas devido a pandemia foi adiado”, explicou.
O vídeo foi gravado na tarde desta quarta-feira (05), e contou com a participação voluntária do arqueólogo Mauricio Rabelo, que relata sobre a importância do acervo como fonte de pesquisa. Ele é recém-formado pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), e abordou no Trabalho de Conclusão de Curso a cerâmica Santarém encontrada principalmente no baixo rio Tapajós (Santarém-PA) e a Konduri no baixo e médio rio Trombetas (Oriximiná-PA), ambas existentes em exposição no Centro Cultural João Fona.
“A peças arqueológicas enriquecem o acervo do Centro Cultural. É importante disseminar mais ainda a participação dessa campanha nas redes e fortalecer externamente esse conhecimento histórico dessa grandiosa Amazônia e mostrar como estão salvaguardados dentro deste prédio histórico. A coleção existente aqui, tanto da cerâmica Santarém e Konduri proporcionou êxitos na minha pesquisa de conclusão de curso, principalmente ao entendimento das diferenças e semelhanças nessas duas cerâmicas encontradas em cidades próximas. Fui bem recebido pelos servidores no período de 03 meses que estive nos processos de pesquisa e análise”, disse Rabelo.
Assim que o vídeo for inscrito, a publicação será divulgada nas redes sociais do Fórum Acervos Arqueológicos
Instagram: @forumacervos
Facebook: Fórum Acervos Arqueológicos
Sobre o Centro Cultural João Fona (CCJF)
O CCJF foi criado por meio da Lei Municipal de nº 13.791 de 27 de agosto de 1991. Utilizado exclusivamente com finalidades culturais, dando-se prioridade para a instalação, nas dependências, de salas museológicas, fixas e transitórias.
O prédio histórico da Prefeitura de Santarém na égide da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) é uma das rotas turísticas nacionais e internacionais no município santareno. A edificação predial iniciou em 1853 com término em 1867, e inaugurada em 1868, tendo abrigado o Ministério Público de Justiça (Fórum de Justiça), Intendência Municipal (Prefeitura de Santarém), Câmara Municipal e Prisão Pública.
Texto: Alciane Ayres - assessora de comunicação da Semc
Foto: PMS/CCom
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E-mail: alcianeayres.jornalista@gmail.com
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