Comunidades ribeirinhas de Oriximiná são beneficiadas por projeto de combate à malária



O projeto de Combate à Malária completa 20 anos de atuação no município de Oriximiná, no oeste paraense. A iniciativa é desenvolvida pela Mineração Rio do Norte e atende 20 comunidades ribeirinhas e duas aldeias indígenas, com ações preventivas, como borrifação e pulverização intradomiciliar, atividades educativas e diagnósticos. Os números evidenciam a importância do projeto na para prevenir a doença: em 1999, quando a ação foi implantada, haviam 1126 casos da doença. Já no ano passado, foram registrados 84 casos. Este ano, a boa notícia é que até o presente momento, não houve incidência da doença. 



Ao longo do ano são realizadas duas grandes campanhas no projeto. A primeira foi realizada em maio, atendendo mais de 4 mil pessoas de 22 localidades. Palestras e distribuição de folders sobre os cuidados com a malária e informando a programação dos fumacês já estão antecedendo a segunda campanha, que está prevista para outubro em 17 comunidades, com a expectativa de atender mais de 3 mil pessoas. 

Para todo esse atendimento é montada uma força-tarefa em que os agentes comunitários percorrem mais de 100 quilômetros visitando casa por casa na chamada região do Alto Trombetas. Mediante permissão do morador, a equipe responsável pelo projeto aplica inseticida nas paredes da casa e na área externa é feita aplicação do fumacê. O objetivo é eliminar os mosquitos infectados para evitar que transmitam a doença. 



Junto com todas essas ações, Edmundo Barbosa, coordenador técnico de Saúde Pública da Mineração Rio do Norte, explica que é feita a sensibilização junto aos comunitários para que adotem medidas de combate ao mosquito. “Orientamos que os moradores façam o reaproveitamento dos ouriços de castanha utilizando-os na fabricação de biojoia e artesanato e também na queima como lenha e carvão para cozinhar. Essas orientações, servem para evitar o acumulo de água, principalmente, no inverno. Também é importante manter o ambiente limpo envolta da casa, usar mosquiteiro e repelentes, evitar pescar ou tomar banho de rio e lagos ao anoitecer ou amanhecer, horários comuns do aparecimento dos mosquitos, além de usar roupas que protejam pernas e braços”, recomenda.

 Texto e fotos : Ascom-MRN. 

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