Processo da queima de pequenas réplicas garante firmeza nas peças de cerâmica

A tarde de domingo (28) foi para agregar mais conhecimentos para o grupo da capacitação arte da cerâmica tapajônica, parceria entre a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), e artesãos das áreas rural e urbana. A terceira etapa do treinamento orientada pelo facilitador, o mestre ceramista Elves Costa, informou aos participantes quanto à necessidade do processo de queima das peças produzidas com argila, matéria-prima conhecida como barro, o qual evitará infiltrações ou rachaduras em clima úmido.
"O processo da queimação e dentro deste forno adaptado e improvisado de tijolos e peça de zinco na base e nele colocamos todas as peças dentro e tampamos com uma segunda peça de zinco, e ainda fechamos qualquer saída de ar, o que vai aquecer mais rápido a temperatura interna. O fogo é feito com resíduos de madeira das serrarias e ateado em baixo do forno. A duração da queima é de 6 horas a 10 horas. Assim concluída, será retirada para esfriar e passará pelo processo de pintura", detalhou o ceramista.

O resultado superou a expectativa do grupo, o total de 75 réplicas em miniaturas da cerâmica tapajônica. A previsão da pintura das peças é para terça-feira (30) e a exposição será na segunda semana de fevereiro nas dependências do Centro Cultural João Fona. Participam do grupo 12 pessoas, dentre artesãos e outros com prévio conhecimento na arte da cerâmica.
Texto: Alciane Ayres-Ascom Semc.
Fotos:  Ascom/Prefeitura de Santarém.

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